Meu nome é Heloise Semper, faço parte do grupo PET FAUrb desde 2018 onde, além de colaborar nas atividades em comum ao grupo todo, desenvolvo um trabalho individual em formato de pesquisa intitulado “A Arquitetura de Centros Culturais na América Latina: Estratégias Projetuais e a Verticalização”. Sempre me interessei muito por arte e na faculdade passei a acreditar na arquitetura como sendo um forte agente democratizador da cultura na nossa sociedade. Desse modo, tendo a oportunidade de escolher um tema com o qual eu me identificasse para iniciar o trabalho individual, me deparei com a ideia de tentar entender quais são as estratégias de projeto de espaços que nos permitem esse tipo de uso e por que nós nos sentimos tão bem quando estamos dentro deles. Depois de muita indecisão de o que exatamente estudar, a ideia de analisar os centros culturais me chamaram a atenção devido a, diferentemente dos museus, eles possuírem um caráter de maior interação entre as pessoas, a arte, a cidade e etc. O caráter lúdico e fluido desses lugares que permitem muitas manifestações de vida social e troca de experiencias passaram a me fazer questionar quais as características dessas arquiteturas e o que elas possuem em comum para obter sucesso na empreitada de juntar tantas atividades em um só espaço, sem possuir necessariamente uma força econômica e mercantil por trás. Os recortes da pesquisa foram acontecendo conforme o andamento do trabalho (como o tema da verticalização, por exemplo), mas a ideia do trabalho se dedicar a analisar obras que estão situadas na América Latina estava lá desde o inicio da pesquisa devido a carência de informações e referências que temos da arquitetura que está perto de nós.